As autoridades municipais que desde 2009 vinham travando o braço de ferro com os vendedores que teimavam em fazer o seu negócio nos passeios, de algum tempo a esta parte, mudaram de postura e os vendedores regressaram em maior número.
Hoje, para além dos passeios, o negócio acontece no interior do terminal rodoviário de transportes de passageiros.
A Praça dos Combatentes recupera uma imagem antiga ligada a imundice e desorganização. Os agentes da polícia municipal de um lado a colocarem a conversa em dia e do outro os vendedores a desenvolverem o seu negócio.
Mas alguns vendedores dizem que nem sempre o cenário é este. Há dias em que a polícia resolve impor-se.
Mas as vendedeiras de mariscos queixam do tratamento desigual. Falam de ameaças e perseguições com a Polícia Municipal.
Este tipo de negócio em locais proibidos pela postura municipal não é crime para aqueles nascidos na economia de sobrevivência, com oportunidades limitadas de educação e capacitação. É, sim, oportunidade de obtenção de renda básica, alimentação e abrigo para famílias.