A ideia era, ao mesmo tempo que se ganhava o dinheiro, proporcionar um pequeno-almoço mais “nutritivo” a quem tivesse somente o pão para matar a fome, que às primeiras horas da manhã, apoquenta a qualquer que seja.
Hoje, o negócio evoluiu de tal forma que, na zona baixa da capital do país, surgem a cada dia, inovações atrás de inovações tudo na busca de rendimento nuns casos e de sustentabilidade noutros.
Vende-se um pouco de tudo, desde o pão, a “bajia”, o chá, passando pelos enlatados russian (Rachen), chouriço, palony, ovos, batata, pregos, queijo, bolos dos mais diversos tipos e sabores e até a sopa. Os mais agressivos usam suas viaturas para contemplarem maior número possível de clientes em pouco tempo. É que entre ficar numa esquina à espera do cliente e ir ao encontro deste, há uma diferença em termos de negócio.
Quase todos os pratos são confeccionados mesmo no local como forma de dar ao cliente algo ainda quente. Os clientes são trabalhadores da zona baixa que vivendo longe, muito cedo se fazem à cidade, sem que tenham tido tempo para tomar o pequeno almoço. São nalguns casos funcionários, condutores de chapas, taxistas, cobradores, vendedores ambulantes, alunos e transeuntes.