É o caso da Escola Primária Joaquim Alberto Chissano, no bairro do Cumbeza, distrito de Marracuene. Aqui um forte vendaval destruiu o tecto da escola no dia 16 de Janeiro. De então para cá, perto de seiscentos alunos estudam em condições deploráveis.
Algumas turmas partilham as salas de aula com as chapas de zinco e outro material de cobertura, enquanto outras crianças estudam debaixo das árvores à espera de melhores dias.
A direcção da escola diz não ter recursos para a reposição da cobertura e solidariza-se com os alunos e professores, enquanto pede apoios.
Nesta escola os dias de chuva são de descanso, o que faz com que muitas aulas não tenham lugar. A directora diz que pouco ou nada pode fazer.
Ana é uma das alunas que estuda debaixo das árvores e sentada na capulana. Anda na 5ª classe e sonha ser professora. Para realizar o seu sonho implora pela melhoria das condições da escola.
Os encarregados de educação reclamam um pouco com tudo desde a falta de cobertura das salas, passando pelas condições dos sanitários, até à falta de carteiras.
Refira-se que este estabelecimento de ensino, que lecciona da primeira à quinta classe, foi edificado no quadro do programa de construção acelerada de salas de aula do Ministério da Educação.