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Governo brasileiro não custeará transladação de corpo de jovem vítima de acidente na Indonésia

O governo do Brasil, sob a liderança do presidente Lula da Silva, anunciou que não irá financiar a transladação do corpo de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos que faleceu após um acidente no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. 

A confirmação foi feita pelo Itamaraty, o Ministério dos Negócios Estrangeiros brasileiro, em resposta a questionamentos da imprensa.

Segundo o comunicado emitido pelo Itamaraty, não existe legislação que obrigue o governo a custear o translado de brasileiros falecidos no exterior. O texto também esclarece que não há uma alocação orçamentária para suportar este tipo de despesa. O corpo de Juliana foi localizado na terça-feira (24), cinco dias após a sua queda numa ravina, a mais de 600 metros do ponto do acidente, e recuperado por alpinistas voluntários na quarta-feira.

Desde que o trágico incidente ocorreu, o governo tem enfrentado críticas severas devido à sua aparente falta de ação e interesse no caso. A família de Juliana, natural de Niterói, no estado do Rio de Janeiro, fez várias súplicas ao governo brasileiro para que pressionasse as autoridades indonésias a intensificarem os esforços de resgate. Testemunhos indicam que Juliana, que era estudante de Publicidade e Propaganda e apreciava aventuras ao ar livre, poderia estar viva durante os primeiros dias após a queda, mas as suas solicitações não foram atendidas.

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No último fim-de-semana, a Embaixada do Brasil e o Itamaraty emitiram declarações garantindo que Juliana tinha sido encontrada e recebia assistência, incluindo água, alimentos, roupas térmicas e medicamentos. Contudo, em resposta às negações da família, o governo teve que admitir que essas informações eram infundadas e que haviam sido enganados por dados falsos divulgados nas redes sociais.

As autoridades indonésias também enfrentam críticas por parte da família de Juliana, amigos e especialistas em resgate. A demora na mobilização dos recursos necessários para o resgate e a continuidade das operações turísticas no parque natural do vulcão, mesmo após a tragédia, geraram indignação.