Mauro Cid, ex-assessor pessoal do antigo presidente Jair Bolsonaro, prestou declarações no Supremo Tribunal Federal (STF) que levantam questões preocupantes sobre a integridade do processo eleitoral de 2022.
Durante o seu depoimento, Cid revelou que Bolsonaro teria planeado a anulação das eleições que acabaram por ser vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva.
Cid, que colaborou com a Polícia Federal nas investigações relacionadas a Bolsonaro, informou que um grupo de assessores apresentou ao ex-chefe de Estado um documento que contemplava a declaração de estado de defesa e de sítio, bem como a detenção de magistrados do STF.
Segundo o depoimento, Bolsonaro não apenas tomou conhecimento do conteúdo do documento, mas também fez alterações, optando por remover a proposta de prisão de várias autoridades, mantendo apenas a detenção do juiz Alexandre de Moraes.