O cessar-fogo mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, entre o Irã e Israel, parecia consolidar-se na quarta-feira (25), um dia após ambos os países terem sinalizado o fim das hostilidades aéreas, pelo menos de forma temporária.
Na terça-feira, Trump reivindicou o mérito pelo término dos conflitos entre os dois países, que proclamaram uma “vitória histórica” sobre o adversário, após o cessar-fogo ganhar força, mesmo tendo quase falhado em alguns momentos. Durante uma breve declaração, o presidente expressou preocupação sobre o risco de uma troca de ataques que pudesse comprometer a trégua, criticando, de forma contundente, tanto Israel quanto o Irã.
Ambas as nações proclamaram vitórias em suas narrativas, enquanto Israel acusou o Irã de violar o cessar-fogo anunciado. O Irã, por sua vez, refutou as alegações.
As declarações de Trump, consideradas incomuns para um líder que normalmente se apresenta como um negociador contido, revelaram sua frustração com a possibilidade de não conseguir uma vitória diplomática, especialmente após as dificuldades nas negociações relacionadas a Gaza e à Ucrânia.