Sete imigrantes ilegais, incluindo cinco cidadãos malawianos e dois congoleses, foram interceptados pelas autoridades na província de Inhambane enquanto tentavam atravessar o território moçambicano com destino à África do Sul.
O grupo entrou no país sem a documentação necessária, tendo atravessado a fronteira de Zóbuè, na província de Tete.
Este incidente ressalta a posição de Moçambique como um corredor estratégico para redes de migração ilegal na região. Os imigrantes, que se encontravam em busca de melhores condições de vida, relataram que a travessia foi facilitada por um intermediário, que cobrou uma quantia de cinco mil meticais pela ajuda. “Alguém me ajudou no Malawi. Ele cobrou cinco mil meticais para me ajudar a atravessar, mas eu não tinha. Então, paguei-lhe quatro mil meticais. Ele colocou-me numa motorizada, e atravessamos,” revelou um dos imigrantes, ao explicar as dificuldades enfrentadas durante a jornada.
A travessia iniciou na província de Tete, onde os sete estrangeiros embarcaram num autocarro de transporte de passageiros. No entanto, o seu percurso foi interrompido no posto de fiscalização do Rio Save, em Inhambane, onde foram neutralizados pelas autoridades locais.
Inhambane tem-se afirmado como uma das rotas preferidas por aqueles que tentam contornar as barreiras legais rumo à África do Sul, atraídos pela esperança de uma vida melhor. Com a interceptação deste grupo, o número total de imigrantes ilegais apanhados pelas autoridades em Inhambane este ano sobe para 13, enfatizando a crescente preocupação das autoridades em relação à imigração ilegal na região.