A temporada de escalada no Monte Evereste teve um início trágico com a morte de dois alpinistas, um filipino e um indiano, durante uma expedição à icónica montanha. As fatalidades, que ocorreram nas últimas semanas, marcam as primeiras perdas humanas registadas neste ano.
O alpinista filipino, Philip II Santiago, de 45 anos, sucumbiu à exaustão na passada quarta-feira, após ter alcançado o Campo IV, situado a cerca de oito mil metros de altitude. As condições climáticas adversas e as complicações logísticas têm impossibilitado a evacuação dos seus restos mortais, que permanecem no local.
Por outro lado, o indiano Subrata Gosh, que conseguiu atingir o cume do Evereste, situado a cerca de nove mil metros de altitude, não sobreviveu à descida. De acordo com o guia Bodhraj Bhandari, Gosh “recusou-se a mover durante a descida”, o que pode ter contribuído para a sua morte.
Ambos os alpinistas eram membros da Associação de Montanhismo de Krishnanagar, e suas mortes despertam uma onda de consternação na comunidade de montanhismo. Este ano, o Nepal abriu quase 500 inscrições para alpinistas de todo o mundo, oferecendo uma janela de oportunidade para aqueles que aspiram a desafiar a montanha mais alta do planeta.