O partido Povo Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) anunciou, que avançou com um processo na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Adriano Nuvunga, Director-Geral do Centro para Democracia, Desenvolvimento e Direitos Humanos (CDD), por calúnia e difamação.
Em conferência de imprensa, o porta-voz do PODEMOS, Duclésio Chico, afirmou que “corre, actualmente na Procuradoria, um processo contra o Sr. Adriano Nuvunga, relativamente a este caso, por calúnia e difamação, desde quando ele submeteu esta falsa e irresponsável acusação contra o compatriota Presidente Forquilha.” As declarações de Nuvunga referem-se à alegada recepção de subornos por parte do Presidente do PODEMOS, Albino Forquilha, no montante de 219 milhões de dólares, provenientes do partido no poder, a Frelimo, para desistir da luta pela verdade eleitoral.
O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC), que analisou as denúncias, decidiu arquivar o caso após não encontrar indícios que sustentassem as acusações.
Romualdo Jhonam, porta-voz do GCCC, esclareceu que “até ao momento, não foi possível colher algum elemento que justificasse o prosseguimento do processo”, mesmo após a audição do denunciante.
O PODEMOS interpretou o arquivamento como uma reafirmação da inocência do seu Presidente, Albino Forquilha. Em resposta à conduta de Nuvunga, o partido exigiu a apresentação de provas da “pseudo-queixa” de suborno e uma compensação pelos danos morais causados ao Presidente, ao partido e seus membros.
“O acto do Sr. Nuvunga não só feriu o Presidente Albino Forquilha, como também prejudicou a imagem e o bom-nome do PODEMOS. Criou uma onda de consequências gravosas para os membros e símbolos do partido. Não iremos recuar até à reposição da verdade e consequente compensação pelos danos graves que a atitude maldosa tem causado, e que até põe em risco a vida de membros do partido PODEMOS”, sublinhou Duclésio Chico.