A administração do Presidente Donald Trump está a efectuar uma intensa operação de detenções e deportações, que já resultou na expulsão de 100 mil imigrantes dos Estados Unidos, de acordo com uma fonte da Segurança Nacional.
Esta informação foi divulgada pelo diário New York Post, que destaca o cumprimento da promessa de campanha do Presidente de implementar deportações em massa.
Desde a posse de Trump, em Janeiro deste ano, o número total de imigrantes detidos ascendeu a 113 mil. A travessia da fronteira sul, por sua vez, apresenta uma diminuição drástica, passando de 53.858 em Setembro de 2024 para apenas 7.000 em Março de 2025, o que levanta questões sobre a eficácia e os métodos utilizados na gestão das fronteiras.
Ainda não se conhece o perfil dos detidos, nem a sua origem, mas a fonte do Departamento de Segurança Nacional indica que a maioria dos deportados foi enviada para o México. Nos primeiros 50 dias do segundo mandato de Trump – que iniciou a 20 de Janeiro – foram detidos 32 mil imigrantes.
Além disso, parte dos imigrantes detidos está a ser remanescida para uma mega-prisão em El Salvador, reforçando a política de deportações mesmo em desobediência a ordens judiciais que visavam suspender tais acções. Este quadro preocupante levanta questões sobre a legalidade e a ética das práticas de deportação em massa, bem como o tratamento dos imigrantes nas instalações de detenção.
O Governo norte-americano continua a justificar estas operações como uma medida necessária para garantir a segurança nacional e combater a imigração ilegal e a actividade de gangues.
Contudo, a abordagem tem gerado críticas tanto dentro dos Estados Unidos como no âmbito internacional, com defensores dos direitos humanos a alertar para as possíveis violações dos direitos dos imigrantes.