Os recentes bombardeamentos aéreos realizados pelos Estados Unidos na capital do Iémen, Sana, resultaram na morte de pelo menos 12 pessoas e deixaram 30 feridos, segundo informações fornecidas pelos rebeldes Huthis.
O Ministério da Saúde dos Huthis declarou em um comunicado, citado pela agência de notícias oficial Saba, que os ataques atingiram o mercado de Farwah e o bairro homónimo, ambos situados no centro da cidade.
Aviões de combate norte-americanos realizaram bombardeamentos em pelo menos três províncias do Iémen, incluindo a capital. A televisão iemenita Al-Massirah, também ligada aos Huthis, informou que os ataques visaram alvos na montanha de Faj Attan, embora não tenha fornecido detalhes sobre o número de vítimas.
Residentes relataram que a área montanhosa alberga grutas utilizadas para o armazenamento de armas e munições. Além do ataque aos bairros residenciais, os bombardeamentos afectaram uma infra-estrutura que tem sido visada repetidamente pelas forças sauditas desde o início do conflito no Iémen, em 2014.
Segundo a Al-Massirah, os ataques aéreos também atingiram a Ilha Kamaran, localizada na costa em frente aos portos de Al Salid e Ras Issa, no Mar Vermelho, uma região que já foi alvo de múltiplas ofensivas desde o início da intensa campanha militar americana contra os Huthis, que se iniciou a 15 de Março.
Na noite de sábado, relatos indicaram que pelo menos três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em bombardeamentos aéreos norte-americanos na capital. O exército dos EUA anunciou na quinta-feira que tinha bombardeado e destruído o porto de Ras Issa, controlado pelos Huthis. O Comando Central dos EUA (Centcom) afirmou que este ataque visava destruir um porto de combustível utilizado pelos rebeldes para financiar suas operações.