Nas últimas semanas, vários concessionários da Tesla nos Estados Unidos foram alvo de actos de vandalismo que culminaram numa queda acentuada no preço das acções da empresa.
A procuradora-geral da Florida, Pam Bondi, não hesitou em classificar esses actos criminosos como “terrorismo doméstico”, mostrando assim o seu apoio ao CEO da Tesla, Elon Musk.
Bondi anunciou a apresentação de acusações não especificadas contra três indivíduos acusados de vandalizarem veículos da Tesla. Estes arguidos, cuja identidade ainda não foi divulgada, poderão enfrentar penas de prisão que variam entre cinco a 20 anos.
Segundo informações do Departamento de Justiça, os acusados utilizaram “cocktails molotov” para incendiar automóveis da Tesla e postos de carregamento em estados como Oregon, Colorado e Carolina do Sul.
“Vamos continuar as investigações que impõem consequências severas aos envolvidos nestes ataques, incluindo aqueles que operam nos bastidores para coordenar e financiar estes crimes”, afirmou Bondi, sublinhando o compromisso das autoridades em responsabilizar os autores deste vandalismo.
A declaração da procuradora-geral surgiu na sequência de um incidente recente em Las Vegas, onde um incêndio foi ateado num centro de colisão da Tesla, resultando em danos em cinco veículos. As autoridades locais relataram que, ao chegarem ao local, encontraram vários automóveis consumidos pelas chamas, além da palavra “Resistir” grafitada na fachada do edifício.
Elon Musk também se manifestou sobre os ataques, partilhando um vídeo do incêndio no X (antigo Twitter), reafirmando a sua posição ao considerar os actos de vandalismo como “terrorismo doméstico”.