Moçambique enfrenta um cenário de calamidade após a passagem da tempestade tropical “Jude”, que deixou um rasto de destruição em várias províncias do país.
Segundo o balanço preliminar apresentado pelo Governo, pelo menos 14 vidas foram perdidas, 60 pessoas ficaram feridas e mais de cem mil estão desalojadas devido aos danos causados pela intempérie.
As províncias do Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete e Manica foram as mais afectadas, com destaque para Nampula e Niassa, onde ocorreram a maioria das fatalidades. As mortes, conforme relatado pelo porta-voz do Governo, Inocêncio Impissa, resultaram de desabamentos de infraestruturas residenciais, descargas atmosféricas e afogamentos. Estima-se que mais de 20 mil habitações tenham sido destruídas, total ou parcialmente.
Em resposta a esta catástrofe, o Executivo já mobilizou assistência para as vítimas, que estão a ser acolhidas em nove centros transitórios estabelecidos para este fim.
O sector da saúde também foi severamente impactado, com 30 unidades sanitárias a sofrerem danos significativos. No sector educativo, 59 escolas e mais de 180 salas de aula foram destruídas, enquanto seis vias de acesso em Nampula foram comprometidas.
