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Incêndios florestais na Coreia do Sul causam mortes e destruição em larga escala

Os incêndios florestais, que estão a ser considerados entre os mais devastadores da história da Coreia do Sul, resultaram na morte de 24 pessoas, na destruição de mais de 200 estruturas e na evacuação de cerca de 27 mil cidadãos. 

As informações foram confirmadas pelas autoridades sul-coreanas, que relatam uma situação alarmante em várias regiões do país.

Entre as vítimas, encontra-se um piloto que perdeu a vida após a queda do helicóptero que pilotava durante as operações de combate ao incêndio na cidade de Uiseong, localizada no sudeste, uma das áreas mais afectadas. A aeronave não transportava outros tripulantes no momento do acidente. Além das fatalidades, a Agência Nacional de Incêndios registou pelo menos 26 pessoas com ferimentos de diversos graus.

Os incêndios têm devastado uma variedade de estruturas, incluindo um antigo templo budista, casas, fábricas e veículos. O presidente em exercício da Coreia do Sul, Han Duck-soo, expressou a gravidade da situação, afirmando que os danos materiais estão a superar os episódios de incêndios florestais anteriores. “Os danos estão a aumentar. Tememos ter danos de incêndios florestais que nunca tivemos antes, então temos que concentrar todas as nossas capacidades para apagar os fogos até ao fim desta semana”, enfatizou Han.

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As operações de combate ao fogo mobilizaram cerca de 4.650 bombeiros, soldados e outros agentes, com o suporte de aproximadamente 130 helicópteros. As áreas mais afectadas incluem Andong, os condados vizinhos de Uiseong e Sancheong, bem como a cidade de Ulsan.

Na localidade de Gounsa, o incêndio consumiu quase metade das mais de 30 estruturas do templo, que remonta ao século VII. Em resposta à crise, o Serviço Florestal da Coreia elevou o alerta de incêndio florestal para o nível mais alto em todo o país. As autoridades locais foram instruídas a aumentar o número de trabalhadores dedicados à resposta a emergências, a restringir a entrada em florestas e parques, e a recomendar a suspensão de exercícios de fogo real pelas unidades militares.

As investigações preliminares sugerem que erros humanos podem estar na origem de vários incêndios, o que coloca em destaque a necessidade de uma análise mais rigorosa das práticas de segurança e prevenção em áreas florestais.