A Polícia da República de Moçambique (PRM) efectuou a detenção de três indivíduos, todos de nacionalidade moçambicana, na cidade de Chimoio, na província de Manica, sob a suspeita de porte ilegal de armas de fogo. Durante a operação, a polícia confiscou também 33 munições.
A detenção ocorreu após a PRM receber informações sobre a presença de indivíduos armados na cidade. Os suspeitos estavam prestes a realizar a venda das armas a um cidadão local. Em resposta a essa denúncia, a polícia implementou uma ação de patrulha que culminou na intercepção dos detidos, que se deslocavam para encontrar um suposto cliente.
Em conferência de imprensa, o Chefe do Departamento de Relações Públicas do Comando Provincial da PRM em Manica, Mouzinho Manasse, confirmou que as investigações estão em curso para determinar o preço de venda das armas e localizar um quarto membro do grupo que permanece em fuga. “É uma actividade normal e de rotina onde os membros da corporação têm feito trabalho para a manutenção da ordem e segurança públicas. Já há pistas para a sua localização”, afirmou Manasse.
Um dos detidos, Diogo Afonso, de 35 anos, residente no bairro Nhamatsane, negou qualquer envolvimento no crime, alegando que um amigo, identificado como Colaço, lhe teria convidado para a venda das armas, sem informar sobre a sua origem. “Ele é um indivíduo que faz negócios estranhos como a venda de droga. Convidou-me e na inocência fui com ele. Depois fomos encontrados pela polícia”, declarou Afonso.
Outro integrante do grupo, Tomás Félix, também residente em Nhamatsane, relatou que o encontro com Colaço se deu num contexto de tentativa de roubo, durante o qual encontraram as armas escondidas debaixo de um colchão. “Eu apenas estava a guardá-las. Nunca usei as armas para outros fins”, afirmou Félix.