Edmundo González, líder da oposição venezuelana, anunciou no sábado (04) que pretende ir a Caracas para tomar posse como presidente em 10 de Janeiro, apesar de enfrentar um mandado de prisão no país.
A polícia venezuelana oferece uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à sua captura.
O regime de Nicolás Maduro acusa González de diversos crimes, incluindo “cumplicidade no uso de actos violentos contra a república, usurpação de funções, falsificação de documentos, lavagem de dinheiro, desconhecimento das instituições do Estado, instigação à desobediência às leis e associação criminosa”.
“Minha intenção é ir à Venezuela simplesmente para tomar posse do mandato que os venezuelanos me deram quando me elegeram com 7 milhões de votos para servir como presidente”, declarou González. Apesar das circunstâncias adversas, ele não detalhou como planeia entrar no país sem ser detido, afirmando apenas que “as circunstâncias hoje são muito complicadas.”
Antes do anúncio, González se reuniu com o presidente argentino, Javier Milei, em Buenos Aires. Exilado na Espanha desde Setembro de 2024, González deixou a Venezuela após o Conselho Nacional Eleitoral declarar Nicolás Maduro vencedor das eleições gerais, um resultado contestado por opositores e líderes internacionais.