Dois jovens foram indiciados por pertencerem a duas quadrilhas responsáveis por assaltos à mão armada e encontram-se detidos no Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM) na Beira.
Os indiciados, T. Chipinduca, de 25 anos, e C. Milissão, de 31 anos, foram detidos em circunstâncias distintas, mas ambas as operações resultaram na neutralização de actividades criminosas.
De acordo com Dércio Chacate, porta-voz do Comando Provincial da PRM em Sofala, o primeiro caso envolveu T. Chipinduca e três cúmplices que, armados com uma pistola de pressão de ar, tentaram assaltar a residência de um comerciante na zona da Mobeira. O crime ocorreu quando o grupo se fez passar por trabalhadores de uma empresa, alegando realizar uma fiscalização na casa.
No entanto, a sua ação foi frustrada pela rápida intervenção da população, que, ao ouvir os pedidos de socorro dos proprietários, alertou as autoridades. A Polícia, que se encontrava em patrulha nas proximidades, conseguiu capturar Chipinduca, enquanto os restantes elementos da quadrilha conseguiram fugir.
T. Chipinduca confessou o crime e admitiu que se juntou ao grupo pela primeira vez, motivado pela informação de que a família alvo possuía uma significativa quantia de dinheiro, estimada em dez milhões de meticais.
No segundo caso, a PRM apresentou C. Milissão, um suposto membro de uma quadrilha que opera à noite, utilizando catanas e facas para realizar assaltos. Milissão foi detido após ter agredido um cidadão na Munhava e ter roubado a sua motorizada. O proprietário da moto, após ter comunicado o incidente à polícia, conseguiu recuperar o seu veículo e identificar o suspeito.
Apesar das evidências, C. Milissão nega as acusações, afirmando ser um simples comerciante de chinelos e alegando ter adquirido a motorizada por 21 mil meticais.
Contudo, não conseguiu apresentar qualquer comprovativo da compra e admite que a transação foi feita sem documentação adequada, o que levanta suspeitas sobre a origem do veículo.