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RENAMO não reconhece resultados proclamados e diz que “fará tudo” para proteger a democracia

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O líder da Renamo, Ossufo Momade, um dos candidatos às eleições presidenciais de Outubro, afirmou publicamente que o partido não reconhece os resultados proclamados pelo Conselho Constitucional, que validaram a vitória de Daniel Chapo e da Frelimo.

Em conferência de imprensa, Momade alegou que “não se pode aceitar a fraude eleitoral” e que a Renamo não vai permitir que a democracia seja “aniquilada”. O dirigente reforçou a necessidade de diálogo com todas as partes, afirmando que os moçambicanos merecem um Governo “legítimo” e não fruto de um “grupo restrito de pessoas”.

Crítica aos resultados e ao Conselho Constitucional
Depois da validação dos resultados que dão 65,17% dos votos a Daniel Chapo, Momade referiu que a Renamo não reconhecerá “nenhum Governo que saia destas eleições que seja diferente de um governo de gestão”. Na óptica do líder da Renamo, o acórdão do Conselho Constitucional representa um “retrocesso para a democracia”.

Apelo à protecção da democracia
Para Ossufo Momade, urge “garantir que a democracia seja preservada” e, nesse sentido, a Renamo convida todos os cidadãos a reflectirem sobre o país que se pretende construir. “Não podemos colocar apenas a vontade partidária em primeiro lugar; é preciso ter sentimento patriótico acima dos interesses individuais”, sublinhou.

Perda de estatuto de líder da oposição
Com a proclamação dos resultados, a Renamo perde definitivamente o estatuto de principal força opositora, função que vinha detendo anteriormente. Entretanto, o partido realça que tudo fará para que a “vontade popular” seja respeitada, acreditando que o diálogo construtivo é o caminho para ultrapassar a crise pós-eleitoral.