A capital georgiana foi palco de intensas manifestações que se prolongaram pela quarta noite consecutiva.
Os protestos surgiram em resposta à controvérsia em torno da decisão do governo georgiano de suspender as negociações de adesão à União Europeia, um assunto que tem mobilizado milhares de cidadãos nas ruas.
Os manifestantes, que expressavam a sua desilusão e frustração com a direção política do país, enfrentaram a intervenção da polícia, que lançou gás lacrimogéneo e fogo-de-artifício para dispersar a multidão. A utilização de força por parte das autoridades gerou ainda mais tensão, refletindo a polarização que marca o atual cenário político da Geórgia.
Os organizadores das manifestações afirmam que a suspensão das negociações com a UE representa um retrocesso significativo nos esforços de integração europeia da Geórgia, que tem sido uma aspiração central desde a Revolução das Rosas em 2003.
Os protestos, que começaram pacificamente, rapidamente se intensificaram à medida que a insatisfação popular crescia, alimentada por um sentimento de traição em relação aos compromissos europeus.
A situação em Tbilisi segue em evolução, com os manifestantes determinados a continuar a luta pela sua causa, enquanto as autoridades tentam restaurar a ordem. O futuro das negociações de adesão à União Europeia permanece incerto, enquanto a Geórgia enfrenta um momento crítico na sua trajectória política e social.