O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou o seu discurso habitual contra a imigração, desta vez associando os imigrantes a criminosos e afirmando que os migrantes estariam a trazer “genes ruins” para o país.
Durante uma entrevista ao podcast “The Hugh Hewitt Show” na segunda-feira (07), Trump fez declarações polémicas, acusando os migrantes de serem responsáveis por crimes violentos, sugerindo que essas acções seriam de natureza genética. Ao longo da entrevista, o magnata referiu-se aos migrantes como “criminosos” e acusou a sua rival, Kamala Harris, actual vice-presidente dos Estados Unidos e candidata democrata, de permitir a entrada de “milhares de assassinos” no país.
Segundo Trump, a política imigratória do governo de Joe Biden teria facilitado a entrada de 425 mil “criminosos” nas fronteiras americanas. “Essas pessoas não deveriam estar aqui”, afirmou o candidato.
De acordo com ele, vários dos imigrantes ilegais já teriam cometido múltiplos homicídios e estariam agora a viver “tranquilamente” nos Estados Unidos. “Esses assassinatos, sabem, acho que está nos genes deles”, acrescentou, insinuando que os crimes seriam uma característica hereditária. “Neste momento, muitos genes ruins estão a entrar no nosso país”, continuou Trump.
O ex-presidente também atacou Kamala Harris, alegando que a vice-presidente quer implementar um sistema semelhante ao do “Partido Comunista” para fornecer assistência alimentar à população americana, recorrendo a fundos federais.
As declarações de Trump intensificam ainda mais o tom do seu discurso anti-imigração, uma bandeira central da sua campanha presidencial.