A Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE) anunciou, na passada terça-feira, a desarticulação de uma fábrica clandestina dedicada ao processamento de alumínio, localizada em Chicumbane, no distrito de Limpopo, na província de Gaza.
A operação revelou que a unidade, que estava em funcionamento há dois anos e era de capitais chineses, operava sem qualquer tipo de licença ou documentação, num espaço discreto a poucos metros da Estrada Nacional Número 1.
A falta de registo legal e as condições de funcionamento levantaram sérias preocupações sobre a segurança e a legalidade das actividades desenvolvidas.
Segundo a INAE, as autoridades estão a tomar medidas rigorosas contra práticas ilegais que afectam o mercado e a segurança pública. “A operação visa proteger o consumidor e garantir que as actividades económicas sejam exercidas dentro da legalidade”, afirmou um representante da instituição.
Por outro lado, a empresa responsável pela fábrica clandestina refutou as acusações, alegando que não reconhece as irregularidades apontadas pela INAE. Em comunicado, a empresa manifestou a intenção de recorrer às instâncias superiores para contestar as decisões tomadas.
A situação levanta questões sobre a fiscalização e a regulamentação das indústrias em Moçambique, bem como a necessidade de um controlo mais eficaz sobre investimentos estrangeiros no país. As autoridades continuam a investigar o caso, com o intuito de desmantelar outras operações semelhantes que possam existir na região.