O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, rejeitou categoricamente as exigências do grupo islamista palestiniano Hamas durante as negociações para o fim da guerra na Faixa de Gaza.
O líder do Hamas, Yahya Sinwar, insiste na retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) do território e na manutenção da integridade do próprio grupo.
Apesar dos rumores sobre as negociações, Izzat Al Risheq, membro do gabinete político do Hamas, afirmou que a organização ainda não recebeu propostas concretas dos mediadores. O Hamas continua a pressionar pela cessação total e permanente da agressão em toda a Faixa de Gaza, não apenas em Rafah.
No sábado, Israel concordou em retomar as negociações de tréguas com o Hamas, com mediação dos Estados Unidos e do Qatar. O objectivo é chegar a um acordo que envolva a troca de reféns por prisioneiros palestinianos. Enquanto isso, a Faixa de Gaza permanece sob ataque israelita.
O Governo israelita prioriza o retorno dos reféns raptados durante o ataque do Hamas em Outubro de 2023, que resultou na morte de cerca de 1.200 pessoas. No entanto, a organização islamista mantém a pressão para que a ofensiva em Gaza seja encerrada.
Dos 253 raptados em Outubro, 121 continuam no enclave, enquanto as estimativas variam entre 40 (segundo Israel) e mais de 70 (segundo o Hamas) mortos durante o conflito. A situação permanece tensa e complexa, com ambas as partes buscando um acordo viável para encerrar o conflito prolongado.