Venâncio Mondlane submeteu duas novas providências cautelares contra a direção da Renamo, alegando violações do acordo que tinha com o líder Ossufo Momade. Apesar das acusações, Mondlane afirma que permanece comprometido com o partido.
O assessor jurídico de Venâncio Mondlane refuta as informações que circulam nas redes sociais sobre uma suposta intenção do deputado da Renamo de concorrer à Presidência da República numa coligação com o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e partidos extraparlamentares.
Elvino Dias assegura que Mondlane continua a ser membro da Renamo e está a preparar-se para o congresso do partido em maio. Ele desmente os rumores, afirmando que Mondlane não teve conversas com nenhum outro partido e que toda a sua atividade política permanece dentro da Renamo.
Recentemente, circulou um documento nas redes sociais mencionando um perfil político de um candidato à presidência da Renamo, alegadamente aprovado pelo partido numa reunião em Maputo. Esta informação teria levado Mondlane a recorrer novamente à justiça.
O político contesta uma das alegadas decisões dessa reunião, referente à convocação seletiva dos membros para participarem na reunião do Conselho Nacional, marcada para domingo, sem o aviso prévio de 12 dias, como previsto nos estatutos do partido.
Mondlane submeteu uma providência cautelar exigindo que o partido, liderado por Ossufo Momade, respeite integralmente os estatutos e garanta a participação equitativa de todos os 120 membros do Conselho Nacional, fornecendo igualdade de condições logísticas, materiais e financeiras.
Acusações de Mondlane contra Momade surgem no contexto dos preparativos para o congresso do partido, onde se espera que um novo líder da Renamo seja eleito, seguindo um acordo que previa o estrito cumprimento dos estatutos.