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Morreu o fotógrafo sul-africano Peter Magubane, um ícone da luta contra o apartheid

O fotógrafo sul-africano Peter Magubane, que durante décadas documentou a violência do regime racista do apartheid, morreu esta segunda-feira, aos 91 anos.

Magubane nasceu em 1932 em Soweto, um subúrbio de Joanesburgo, e começou a sua carreira como fotógrafo em 1954, na agência Associated Press.

As suas fotografias, que retratavam a vida dos negros sob o apartheid, foram amplamente publicadas em jornais e revistas de todo o mundo.

Uma das suas fotografias mais famosas, de 1956, mostra uma menina branca num banco com a inscrição “só para europeus”, com a sua ama negra sentada do outro lado do banco.

Magubane foi detido várias vezes pelas autoridades do apartheid, por causa do seu trabalho.

Após a libertação do ícone anti-apartheid Nelson Mandela, em 1990, Magubane tornou-se o seu fotógrafo oficial até à sua eleição, quatro anos mais tarde, como o primeiro presidente negro do país, no advento da democracia.

“A África do Sul perdeu um lutador pela liberdade, um contador de histórias e um fotógrafo extraordinário”, escreveu na rede social X a ministra da Cultura, Zizi Kodwa. “Peter Magubane documentou destemidamente as injustiças do apartheid”.

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