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Tribunal de Gurúè identifica indícios de irregularidades na votação de 10 de Dezembro

O Tribunal Judicial do Distrito de Gurúè, em Moçambique, identificou indícios de irregularidades na votação de 10 de Dezembro, que deram vitória à Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) nas eleições gerais.

O tribunal, que analisou um recurso interposto pela Nova Democracia, um partido da oposição, concluiu que houve “várias irregularidades” na votação, incluindo a presença de pessoas não habilitadas a votar, a recusa de registo de eleitores e a falsificação de boletins de voto.

O tribunal recomendou que o caso seja remetido para a Procuradoria-Geral da República para investigação criminal.

A Nova Democracia, que ficou em segundo lugar nas eleições, com 28% dos votos, acusa a FRELIMO de fraude eleitoral. O partido já tinha apresentado um recurso ao Tribunal Constitucional, mas este recusou-se a analisar o caso.

As eleições gerais de 10 de Dezembro foram marcadas por acusações de fraude por parte da oposição e de observadores internacionais. A FRELIMO, que governa Moçambique desde a independência, em 1975, obteve 73% dos votos, garantindo a reeleição do presidente Filipe Nyusi.

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