Internacional Filho de Joe Biden recusa testemunhar em audiência privada

Filho de Joe Biden recusa testemunhar em audiência privada

UNITED STATES - DECEMBER 13: Hunter Biden, left, the son of President Joe Biden, and his lawyer Abbe Lowell, are seen after a news conference outside the U.S. Capitol about Hunter testifying publicly to the House Oversight and Accountability Committee on Wednesday, December 13, 2023. (Tom Williams/CQ Roll Call)

Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, recusou hoje uma intimação dos republicanos para testemunhar a portas fechadas no Congresso sobre seus negócios, exigindo dar seu testemunho em uma audiência pública, relata a agência AP.

Em uma conferência de imprensa, Hunter Biden criticou a intimação emitida pelo Partido Republicano, alegando que as informações poderiam ser seletivamente divulgadas e manipuladas.

“Os republicanos não desejam um processo transparente no qual os americanos possam observar suas táticas, suas investigações infundadas ou ouvir o que tenho a dizer”, afirmou Hunter Biden.

O deputado republicano James Comer, do Kentucky, presidente do Comité de Supervisão e Prestação de Contas, disse que os republicanos esperam “cooperação total” com o testemunho em privado.

Hunter Biden foi acusado de nove crimes fiscais.

O filho de Joe Biden, com 53 anos, já enfrenta acusações relacionadas à compra e posse ilegal de armas em 2018, violando a lei por consumir drogas.

A Câmara dos Representantes dos EUA, controlada pelos republicanos, está também a investigar Hunter Biden no âmbito das investigações sobre seu pai, Joe Biden, por supostas irregularidades, incluindo tráfico de influências para favorecer membros da família em negócios.

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Em outubro, Hunter Biden declarou-se inocente num tribunal de Delaware das acusações de comprar uma arma em 2018 e mentir sobre o não consumo de drogas, apesar de mais tarde ter admitido lutar contra o vício em crack.

As acusações contra o filho do líder democrata resultam de uma investigação iniciada em 2018, durante a administração de Donald Trump (2017-2021), que o próprio ex-Presidente, agora candidato à nomeação presidencial republicana, usou para atacar Biden, a quem poderia enfrentar nas eleições de 2024.

A investigação, em curso há cinco anos, levou este ano a um acordo entre a defesa de Hunter Biden e a equipa de acusação liderada pelo procurador nomeado por Trump, David Weiss. Contudo, o acordo fracassou e Hunter Biden enfrenta agora um julgamento que possivelmente ocorrerá durante a campanha para as eleições de novembro de 2024.