A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) alertou na segunda-feira para a exclusão de pequenas e médias empresas (PMEs) dos megaprojetos em curso no país.
O presidente da CTA, Agostinho Vuma, disse que as PMEs enfrentam dificuldades para participar em projetos de grande porte, devido a vários fatores, incluindo a falta de capital, de capacidade técnica e de acesso a mercados.
“As PMEs estão a enfrentar dificuldades para se inserirem nos megaprojectos em curso no país”, disse Vuma, durante um seminário de divulgação do Acordo de Financiamento do Compacto II para Moçambique.
“É preciso encontrar mecanismos para que as PMEs possam participar de forma mais ativa nestes projetos”, acrescentou.
Vuma destacou que a participação das PMEs nos megaprojetos é importante para o desenvolvimento económico e social do país.
“As PMEs são um motor de crescimento económico e geração de emprego”, disse. “A sua participação nos megaprojectos pode ajudar a reduzir a pobreza e a promover a inclusão social.”
O presidente da CTA apresentou uma série de recomendações para facilitar a participação das PMEs nos megaprojetos.
Entre as recomendações estão a criação de mecanismos de financiamento específicos para as PMEs, o apoio à formação e qualificação dos empresários e a promoção da cooperação entre as PMEs e as grandes empresas.