A missão da ONU no Mali, a Minusma, terminou o seu mandato na segunda-feira, após 10 anos de presença no país. A junta militar no poder expulsou a missão, alegando o seu fracasso.
A Minusma baixou a bandeira das Nações Unidas na sua sede, perto do aeroporto da capital do Mali, Bamako. A missão foi iniciada em 2013, num país assolado pelo terrorismo e por uma crise profunda.
Desde a chegada da força da ONU, o terrorismo espalhou-se para o Centro do país e para os países vizinhos do Mali, na região do Sahel, causando milhares de mortos, entre civis e combatentes, além de ter forçado a deslocação de milhões de pessoas.
A Minusma era composta por cerca de 15 mil militares e polícias de vários países. Nos últimos anos, sofreu baixas em combates e perdeu mais de 180 membros.
A missão foi criticada pela sua alegada impotência face às acções terroristas no Mali.