Mãe e filha foram detidas nas celas da 1.ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade de Maputo, indiciadas nos crimes de simulação dos próprios sequestros e corrupção activa.
As acusadas forjaram o rapto com a intenção de obter um documento policial que justificasse a ausência da filha no trabalho por três dias.
A mãe acusa “espíritos maus” por detrás da sua acção, pois a ideia era salvaguardar o emprego da filha evitando despedimento pela ausência no trabalho, uma estância hoteleira da cidade de Maputo.
Contudo, a filha justifica o acto pelo facto de estar a sofrer de depressão.
O porta-voz da PRM em Maputo, Leonel Muchina, refere que as indiciadas dirigiram-se à sub-unidade policial para denunciar os seus próprios raptos.