Internacional Nove feridos no atentado que matou candidato presidencial no Equador

Nove feridos no atentado que matou candidato presidencial no Equador

Nove pessoas ficaram feridas no atentado que matou o candidato à presidência do Equador Fernando Villavicencio, no qual morreu também o suspeito do ataque após um tiroteio com os seguranças, segundo as autoridades.

No entanto, entre os feridos conta-se uma candidata a deputada e dois agentes policiais, informou o Ministério Público, que, juntamente com a polícia, está a recolher provas no local do crime e no centro médico para onde as vítimas foram transportadas.

O atentado ocorreu num comício realizado por Villavicencio num coliseu numa zona central e movimentada de Quito, onde um atirador desconhecido disparou contra o candidato a ocupar o lugar presidencial do Equador nas eleições gerais extraordinárias marcadas para 20 de agosto.

Contudo, os outros candidatos presidenciais manifestaram consternação e indignação pelo homicídio de Fernando Villavicencio e anunciaram a suspensão das ações de campanha.

Poucos minutos após a confirmação da morte do jornalista e antigo deputado, o presidente do Equador, o conservador Guillermo Lasso, expressou também consternação pelo homicídio de Villavicencio e prometeu que o crime não ficará impune.

Recomendado para si:  Israel começa retirada de tropas de áreas urbanas de Gaza

“Indignado e consternado com o assassínio do candidato presidencial Fernando Villavicencio. A minha solidariedade e condolências à esposa e filhas. Pela sua memória e pela sua luta, asseguro-vos que este crime não ficará impune”, escreveu Lasso nas redes sociais.

“O crime organizado foi muito longe, mas vai-lhe cair todo o peso da lei”, declarou o chefe de Estado, que durante o seu mandato explodiu a maior crise de insegurança que o país já viveu, devido à proliferação e às ações violentas de grupos associados a máfias internacionais de tráfico de droga, segundo as autoridades.

Villavicencio, identificado como um crítico do ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), deslocava-se com proteção policial face às ameaças que recebera semanas antes.