Internacional Moçambique vai introduzir cartões SIM biométricos

Moçambique vai introduzir cartões SIM biométricos

A Autoridade Reguladora das Comunicações de Moçambique (INCM) deverá introduzir, até Outubro do corrente ano, cartões SIM biométricos em substituição dos actualmente em uso.

O Engenheiro de Ciência de Dados no INCM (Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique), Reinaldo Zelela, disse que neste momento está em discussão, entre a entidade, operadoras de telefonia, instituições bancárias, prestadoras de serviços de TV e outras instituições, a aprovação da norma técnica uma vez que o regulamento já foi aprovado pelo Governo.

“Nós precisamos, na prática, de saber como é que a iniciativa será implementada. Estamos a discutir devidamente com os operadores e prestadores de serviços os mecanismos com vista à materialização do registo, e como é que isso vai funcionar na prática”, explicou Zelela, citado pela Lusa.

Falando segunda-feira a jornalistas, a margem do Workshop de apresentação das normas técnicas de registo de “central de risco”, a fonte referiu que a biometria vai corresponder ao registo, com número único, de todos indivíduos maiores de 21 anos e ou menores com tutela para que com base em impressão digital, imagem, e outros elementos, possa se criar um Número Único das Telecomunicações (NUTEL).

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Zelela disse que este instrumento vai ajudar no combate a fraudes, uma vez que a ferramenta permitirá identificar, por exemplo, a origem de mensagens fraudulentas.

“Com o NUTEL, nós já saberemos todos os números associados a um determinado indivíduo. Então, a partir daí será fácil fazer o rastreio”, anotou.

Zelela sublinhou que a biometria configura-se relevante na identificação das pessoas que trafegam na rede.

“O elemento importante é a introdução da biometria porque nós queremos assegurar que todo o indivíduo que estiver a usar o serviço na rede de telecomunicações seja identificável. Termos a certeza de que qualquer operação está sendo feita pela pessoa certa”, destacou.

Este mecanismo também introduz a “central de risco”, um sistema onde são adicionados todos indivíduos que praticam actos ilícitos.