Destaque Edifícios de cidade russa de Belgorod evacuados devido a explosivo

Edifícios de cidade russa de Belgorod evacuados devido a explosivo

This handout picture posted on April 20, 2023 on the official Telegram account of Vyacheslav Gladkov, governor of the Belgorod region, shows damage after an explosion in the city. - Russian authorities reported on April 20, 2023 an explosion in the city of Belgorod near the border with Ukraine, saying the blast left a massive crater in the city centre. The Belgorod region, including the city of the same name, has been repeatedly hit by shelling since President Vladimir Putin sent troops to Ukraine in February, 2022. (Photo by Handout / TELEGRAM / VVGLADKOV / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / TELEGRAM / @VVGLADKOV / handout" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Mais de 3.000 pessoas residentes na cidade russa de Belgorod já começaram a regressar a casa, depois de, no sábado, terem sido obrigadas a abandonar as mesmas, na sequência de um explosivo encontrado no local. O dispositivo foi desativado, entretanto, informou o governador local, Vyacheslav Gladkov, aqui citado pela Reuters.

Peritos em explosivos militares decidiram “neutralizar” os dispositivos num campo de treino local, já longe da zona habitacional, acrescentou Vyacheslav Gladkov, numa publicação na rede social Telegram. 17 edifícios residenciais foram evacuados.

A mesma fonte revelou, depois de um primeiro anúncio, que os cidadãos já estavam a regressar a casa, após o explosivo ter sido removido do local.

Tudo isto aconteceu dois dias depois de um avião de guerra russo ter bombardeado, acidentalmente, a cidade, danificando habitações locais. A evacuação de ontem foi levada a cabo precisamente na mesma zona.

A explosão de quinta-feira, segundo as autoridades locais, deixou três pessoas feridas.

O incidente aconteceu em pleno contexto de guerra na Ucrânia, que desde 24 de fevereiro do ano passado tirou já a vida a cerca de 8.500 civis, ao passo que mais de 14 mil ficaram feridos na sequência dos combates no terreno, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Desde o início do conflito, os países da NATO e da União Europeia apressaram-se a disponibilizar apoio financeiro, militar e humanitário para ajudar a Ucrânia a fazer face à invasão da Rússia. O país invasor, por outro lado, foi alvo de pacotes de sanções consecutivos (e concertados) aplicados pelos parceiros de Kyiv.