Sociedade Detidos quatro indivíduos suspeitos de assassinar duas pessoas

Detidos quatro indivíduos suspeitos de assassinar duas pessoas

Estão detidos quatro indivíduos, na cidade da Beira, província de Sofala, indiciados de assassinar duas pessoas. Entre as vítimas, encontra-se uma criança de apenas 12 anos de idade.

O crime ocorreu no último sábado e a Polícia da República de Moçambique (PRM) afirma que os suspeitos são confessos.

Os assassinatos vieram reverter o clima de relativa calma vivido nos últimos dias, nos bairros suburbanos.

Durante o período da manhã do sábado passado, dois corpos foram achados. Além da criança, a outra vítima foi um mototaxista. Tudo indica que as duas vítimas foram decepadas.

Os dois corpos já foram identificados. O menor residia em Inhamízua, um dos bairros da cidade da Beira e o mototaxista em Munhava, um dos bairros mais famosos da urbe.

No seguimento do caso, a PRM apresentou, ontem – três dias depois – quatro indivíduos, indiciados de terem cometido os referidos crimes.

De acordo com o porta-voz da Polícia na cidade da Beira, Dércio Chacate, o único suspeito do primeiro caso explica que tirou a vida à criança alegadamente porque a mesma o provocava constantemente.

“E ele, cansado das provocações, recorreu a uma enxada e desferiu golpes sobre a região do pescoço (da criança), que culminaram com a morte”, explicou o porta-voz da PRM.

Falando a jornalistas, o indiciado aparentava sofrer de perturbações mentais, uma vez que o seu discurso era desconexo.

Enquanto isso, o suposto líder da quadrilha composta por três indivíduos indiciados de assassinar um mototaxista e roubar a sua motorizada, afirmou que eles encontraram a vítima sem vida.

“Vimos uma pessoa deitada ao lado de uma motorizada, numa ruela. Aproximamo-nos e concluímos que ela estava morta. Um dos meus amigos sugeriu que deveríamos ficar com a motorizada, e assim foi. Levámo-la para uma oficina, onde foi desmontada para posterior venda em peças numa sucataria. Durante a tentativa de venda, fomos detidos pela Polícia”, explicou.