O Governo da Guiné Equatorial desmentiu as alegações que circulam nas redes sociais sobre a morte do Presidente Teodoro Obiang, garantindo que “está vivo”, segundo um comunicado divulgado, ontem, pela imprensa local.
“As informações que circulam nas redes sociais afirmam que o Chefe de Estado foi retirado sexta-feira num voo fretado para França para ser submetido a tratamento médico urgente e morreu horas antes de o avião aterrar no aeroporto Charles De Gaulle, em Paris”, diz Owono.
No entanto, frisou, o Chefe de Estado guineense deslocou-se no sábado a Riaba, a pouco mais de 40 quilómetros da capital, Malabo, em visita de trabalho com o ex-Presidente de São Tomé e Príncipe, Miguel Trovoada.
“Assim, os meios de comunicação nacionais apelam à população para não dar atenção a esta informação que tende a prejudicar o actual estado de paz e estabilidade na República da Guiné Equatorial”, enfatizou o comunicado, sem especificar em que redes sociais a alegação da morte do Presidente foram divulgadas.
“Reiteramos que o Presidente da República, homem de confiança do povo da República da Guiné Equatorial nas últimas eleições de 20 de Novembro, está vivo”, insistiu.
“Prova disso – acrescentou -, vamos vê-lo nesta segunda-feira, 9 de Janeiro de 2023, na reunião que manterá com o Conselho Executivo do Partido Democrático da Guiné Equatorial na sede do Escritório Nacional, em Malabo”.
Na sua conta na rede social Twitter, o Vice-Presidente do país e filho do Presidente, Teodoro Nguema Obiang, mais conhecido por Teodorín, afirmou, ontem, que, “a partir de agora, as pessoas que usam as redes sociais para divulgar informações falsas, especialmente do tipo que acabaram de fazer ao Chefe de Estado, serão localizadas e responsabilizadas judicialmente no país”.
“Apelo ao bom uso das redes sociais e a evitar boatos”, escreveu ainda Nguema Obiang, considerado um possível sucessor do pai na chefia do Estado.
O Vice-Presidente anunciou que no próximo dia 17 se reunirá com sectores da “Defesa e Segurança, operadoras telefónicas e Procuradoria-Geral do Estado, para analisar a situação das redes sociais” e “decidir se o país deve continuar a usar o WhatsApp após o uso abusivo que está a ser feito”.