As selecções da França e dos Marrocos disputam, hoje, às 21h00, no Al Bayt Stadium, a segunda meia-final da 22ª edição do Campeonato do Mundo de Futebol, a decorrer no Qatar, sendo o primeiro encontro entre ambas na competição.
O jogo entre “Le Bleus” e “Leões de Atlas” está rodeado de interesse, mas a balança pende, claramente, a favor dos franceses, na qualidade de detentores do título e vai, certamente, procurar marcar presença pela segunda vez consecutiva na final do dia 18 do corrente, a partir das 21h00, no Estádio Lusail, em Doha.
Mas a Selecção gaulesa não tem, seguramente, uma empreitada aparentemente facilitada, visto que a formação marroquina pretende, igualmente, garantir uma vaga na grande final.
A acontecer, ou seja, vitória dos Leões do Atlas, será ouro sobre azul, porque nenhuma equipa africana alcançou tal desiderato. O conjunto marroquino está a fazer história na competição, pois, tornou-se no primeiro país do continente-berço da humanidade, a disputar às meias-finais de um Campeonato do Mundo.
Depois de alcançar o penúltimo percurso da prova, a equipa comandada tecnicamente pela ex-estrela marroquina, Walid Regragui, ambiciona voos mais altos, que visam atingir à final do Mundial. Aliás, quem chega às meias-finais de um Campeonato do Mundo, espera vencer o troféu, e Marrocos entrará com este propósito no embate diante da poderosa França.
Para o decisivo desafio frente à equipa árabe, o seleccionador francês, Didier Deschamps conta com toda a armada, ou seja, tem disponível todos os jogadores, sobretudo as estrelas cintilantes, como são os casos de Mbappé, Giroud, Koundé, Kante, Antoine Griezmann, Dembélé e Pavard.
Do lado de Marrocos, Walid Cheddira, avançado do Bari de Itália, falha o jogo com a França, depois de ter sido expulso diante de Portugal, por acumulação de cartões amarelos.
A ausência de Cheddira frente à França em nada abala a Selecção marroquina, pois, o seleccionador Walid Regragui tem várias opções para contrapor o combinado francês. Quem tem Bounou, En Nesyri, Saiss, Hakimi, Ziyech, Boufal, Ounahi e Amrabat dorme e desperta tranquilo.
Contudo, os atletas disponíveis, às ordens do ex-treinador do Wydad Atlético de Casablanca vão, naturalmente, dignificar a bandeira do Reino de Marrocos no tão aguardado desafio por parte dos adeptos do futebol e não só, principalmente pela excelente campanha da equipa magrebina.
O facto de os Marrocos estarem nas meias-finais por si só constitui um grande ganho, mas o “sobrevivente” africano no torneio quer mais. Por isso, aposta todas as fichas no confronto com a França, de modo a marcar presença na final.
Marrocos chega a este duelo sem qualquer percalço, com saldo de quatro vitórias e um empate, ao passo que a França venceu quatro e perde um.
As duas selecções já mediram forças cinco vezes em jogos amistosos, com supremacia da França, ganhou três (5-1, 2-1 e 1-0) e empatou dois (2-2 e 2-2).