Destaque Lula da Silva vence sem evitar segunda volta

Lula da Silva vence sem evitar segunda volta

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) disputam a segunda volta das eleições presidenciais do Brasil a 30 desde mês, segundo os resultados da votação, divulgados este domingo.

Quando estavam escrutinados cerca de 96,42 por cento das urnas, após a votação de ontem, o dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT) liderava a contagem com 47,56 por cento dos votos válidos, contra 43,94 por cento de Bolsonaro, de acordo com dados do Supremo Tribunal Eleitoral.

Até sábado, véspera das eleições, o ex-Presidente do Brasil liderava todas as sondagens de voto divulgadas no país. Numa pesquisa Datafolha Lula da Silva estava com os mesmos 50 por cento dos votos válidos. Já Bolsonaro tinha 36 também em votos válidos.

Simone Tebet (MDB), que aparecia em quarto lugar nas sondagens, alcançou 4,37 por cento dos votos. Ciro Gomes (PDT) ficou atrás, com 3,08 por cento.

Mais de 156 milhões de brasileiros foram às urnas, um crescimento de 6,2 por cento em relação ao número de eleitores de 2018, segundo as autoridades.

Ao contrário das eleições anteriores, todas as assembleias de voto abriram às 8h00 de Brasília, numa espécie de subordinação de todas as mesas ao fuso horário da capital brasileira.  Os eleitores puderam votar até às 17h00 de Brasília, nas 577.125 urnas electrónicas espalhadas por 5.570 cidades do país.

Além de Lula da Silva e Bolsonaro, disputaram as presidenciais brasileiras os candidatos Ciro Gomes, Simone Tebet, Luís Felipe D’Ávila, Soraya Tronicke, Eymael, Padre Kelmon, Leonardo Pericles, Sofia Manzano e Vera Lúcia.

Tal como define a Constituição brasileira, caso nenhum dos candidatos presidenciais ultrapasse 50 por cento dos votos válidos, os dois mais votados voltam a enfrentar-se numa segunda volta, agendada para 30 deste mês. O sufrágio também visou definir os governadores dos 27 Estados do país, renovar os 513 membros da Câmara dos Deputados, 27 senadores e centenas de parlamentares que actuarão nas assembleias regionais do país.