O Presidente da República, Filipe Nyusi, apela as confissões religiosas a continuarem a promover o bem–estar espiritual e material dos cidadãos para estimular o desenvolvimento sócio-económico do país.
Filipe Nyusi falava, este domingo na inauguração da capela da Igreja Velha Apostólica na Matola, província de Maputo.
“Com esta edificação, a cidade da Matola e Província de Maputo e não só, ganham mais um centro de formação do homem e da mulher moçambicana. Aqui deverão ser difundidos valores da paz, solidariedade e do amor ao próximo, elementos indispensáveis para a edificação de um moçambique mais justo e harmonioso. Devem ser difundido os mais altos valores de tolerância e reconciliação, a partir de nós mesmos, membros da igreja Velha apostólica de Moçambique”, disse o Presidente.
Durante o seu discurso, o Presidente da República apelou às confissões religiosas a reforçarem o seu contributo no combate ao terrorismo, raptos e outros crimes que preocupam as autoridades de justiça, uma vez que alguns dos praticantes podem ser membros de quaisquer congregações.
“Preocupam-nos os crimes hediondos que tem sido perpetrados, um pouco por todo o país, são os caos de raptos, sequestros, violações, muitas vezes perpectrados por pessoas próximas, e as vezes pelos próprios progenitores. Inquieta-nos o abandono de idosos e pessoas com deficiência e o assassinato de cidadãos portadores do albinismo”, avançou.
Para Nyusi, o caso criminal que mais chocou e que obriga uma reflexão colectiva, bem como a tomada de medidas legais adequadas, é o mais ressente caso onde foram enterrados cidadãos vivos.
“Tomamos a oportunidade para dizer que nada justifica a justiça pelas próprias mãos. Por vezes praticadas por irmãos nossos, da OAC ou de outras religiões, pessoas sem moral, cruéis”.
Mas o maior apelo à juventude daquela igreja foi para pôr fim aos acidentes de viação, que a cada dia trazem lutos às famílias enlutadas.
“Preocupa-nos ainda os incessantes casos de acidentes de viação, provocados pela má conduta e inobservância das mais elementares regras de condução por parte dos automobilistas e tem a província de Maputo como expoente. Somos chamados a refletir sobre a nossa conduta nas estradas e o impacto da nossa imprudência na vida das famílias das vítimas”, avançou o PR.