A Comissão Nacional de Eleições (CNE) quer instalar um sistema de controlo e gestão de riscos eleitorais no país para prevenir a ocorrência de calamidades durante os escrutínios, anunciou, semana passada, uma fonte do Governo.
“A ideia é de que, pelo menos, possa haver medidas para minimizar o impacto, daquelas calamidades previsíveis, tanto para a integridade, quanto para a qualidade do processo eleitoral”, disse Miguel de Brito, chefe da Missão do Instituto Internacional para a Democracia e Assistência Eleitoral (IDEA), citado pela Agência de Informação de Moçambique.
Segundo o presidente da CNE, Carlos Matsinhe, o sistema vai possibilitar a redução de danos que possam ocorrer durante o processo eleitoral, em consequência de desastres naturais, ataques armados em Cabo Delgado entre outros eventos.
Entre os meses de Outubro e Abril, Moçambique é ciclicamente atingido por ventos ciclónicos oriundos do Índico e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África.