Segundo Conselho dos Serviços de Representação de Estado em Sofala, a província de Sofala perde em média anual cerca de um milhão e seiscentos mil meticais devido a exploração e venda de forma ilegal de ouro.
Muitos garimpeiros comercializam o ouro no mercado informal, prejudicando assim o Estado na captação de receitas através de pagamento de impostos.
O assunto foi objecto de análise, na sexta sessão ordinária do Conselho dos Serviços de Representação de Estado em Sofala, que esteve reunido esta terça-feira, na Beira.
O porta-voz do encontro, Octávio Chicoco, disse que, além de prejudicar o Estado, a mineração artesanal está contribuir na devastação dos solos, destruição de florestas bem como na poluição dos rios.
Face a situação, segundo Octávio Chicoco, o órgão recomendou a necessidade de monitorar de forma contínua actividade de mineração artesanal de ouro na província.
Na província de Sofala, existem duas associações e uma cooperativa que exercem actividade de mineração ilegal de ouro nos distritos de Gorongosa, Nhamatanda e Marínguè