Chefes de Estado da SADC aprovaram esta terça-feira, 12, a transição para um mandato focado na estabilização das conquistas alcançadas pelas forças da organização que apoiam Moçambique no combate ao terrorismo.
“A cimeira aprovou a transição da SAMIM, do cenário 6, que significa ‘Capacidade de Desdobramento Rápido’, para o cenário 5, entendido por ‘Força Multidimensional’, com um mandato robusto”, indica uma nota de imprensa.
De acordo com DW, o documento foi emitido após uma Cimeira Extraordinária Virtual da Troika do órgão mais os países contribuintes com efetivos para a Missão da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) em Moçambique (SAMIM, na sigla inglesa).
Uma fonte da Presidência moçambicana esclareceu, no entanto, que o cenário 5 está virado à “estabilização e desenvolvimento” nas regiões conquistadas pelas forças da SADC, sendo uma das prioridades o apoio à assistência humanitária.
Os chefes de Estado da SADC aproveitaram para endereçar condolências às famílias dos soldados dos países-membros abatidos durante as operações militares em Cabo Delgado, destacando o compromisso da organização para com a estabilidade regional.
“A Cimeira manifestou ainda o seu apreço à União Africana (UA) e aos Parceiros de Cooperação Internacional pelo apoio à estabilização da situação de segurança, bem como à recuperação e desenvolvimento socioeconómico da província de Cabo Delgado”, acrescenta-se no documento, que felicita ainda todos “países contribuintes com efetivos para a missão”.
A cimeira foi presidida pelo chefe de Estado sul-africano, Cyril Ramaphosa, na qualidade de presidente do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC, tendo contado também com a participação de um total de 10 chefes de Estado e de Governo.
