As duas menores, de oito e treze anos, que eram dadas como mortas, por um suposto traficante de órgãos humanos estão de volta ao convívio familiar, onze dias depois do seu desaparecimento do bairro Vinte e Cinco de Junho, na cidade de Chimoio.
A localização das menores aconteceu depois de um trabalho multissectorial que envolveu a PRM e os serviços provinciais de assuntos sociais, que trataram de acomoda-las no infantário provincial de Manica, enquanto procurava-se pela família.
O chefe do departamento das relações públicas no comando Provincial da PRM em Manica Mário Arnança disse que depois dos tumultos que aconteceram nos dias sete e oito deste mês, no bairro vinte e cinco de Junho, foi possível apurar que em nenhum momento teriam sido raptadas.
Arnaça diz que as menores fugiram de casa por temer agressão pelos seus encarregados devido, a maus tractos a que eram sujeitas.
Entretanto as menores explicam que saíram de casa dentro de uma viatura de cor vermelha, que lhes levou até ao centro da cidade e, quando esta parou para comprar alguns produtos alimentares, fugiram.
