Filipe Nyusi e Ossufo Momade concordaram que o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) será retomado “nas próximas semanas”, com o objectivo de encerrar as restantes cinco bases da Renamo e criar as condições necessárias para que os combatentes regressem às suas casas.
Segundo o Notícias, o facto foi acordado num encontro, em Maputo, entre o Presidente da República, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Ossufo Momade, onde as partes reiteraram o seu empenho visando garantir que o Acordo de Paz e Reconciliação Nacional de Maputo seja implementado na íntegra.
Nyusi e Ossufo Momade reafirmaram o seu compromisso no sentido de criar um grupo de trabalho conjunto para estudar a questão das pensões para os elegíveis, sem prejuízo dos processos anteriores, por reconhecerem que esta é uma componente central para uma reintegração sustentável em prol da reconciliação nacional.
Como tem vindo a acontecer até à data, a Comissão de Assuntos Militares e os Grupos Técnicos Conjuntos para DDR e Monitoria e Verificação irão orientar as actividades no terreno. Expressaram total confiança na sua capacidade de trabalhar em conjunto de forma coordenada, unidos por uma visão comum de paz para todos os moçambicanos.
Durante o encontro, os dirigentes reconheceram o apoio dos parceiros diplomáticos, de desenvolvimento e do sector privado, que contribuíram para os recentes progressos na área da reintegração. Reconheceram a necessidade de apoio por parte de todas as partes interessadas no país, para assegurar que o processo de reintegração chegue a todos os beneficiários de DDR.
Ao mesmo tempo, e reconhecendo que esta é uma componente central para uma reintegração sustentável que irá contribuir para os esforços de reconciliação nacional, os dirigentes reafirmaram o seu compromisso, no sentido de criar um grupo de trabalho conjunto para estudar a questão das pensões para os elegíveis, sem criar prejuízo aos processos anteriores.
Outrossim, os dirigentes concordaram que o diálogo continua a ser a única linha de acção para ultrapassar as diferenças e manifestaram a sua satisfação com a cultura de paz que muitas regiões do país estão, agora, a viver.