Sem apoios do Governo e ameaçados pela fome, os San enfrentam muitas dificuldades, denuncia a Mbakita. Exclusão das comunidades deve-se à falta de vontade política, segundo a organização.
Desde 2002 a trabalhar na inclusão, proteção e promoção das minorias étnicas no Cuando Cubango, Moxico, Huíla, Namibe e Cunene, a organização não-governamental (ONG) Missão de Beneficência Agropecuária Kubango Inclusão Tecnologia e Ambiente (Mbakita) denuncia discriminação e lamenta a falta de apoio do Governo, particularmente aos San, desde a alimentação à saúde, passando pela agricultura.
Segundo o censo populacional de 2014, cerca de 14 mil pessoas pertencem a etnia San em Angola, sendo que a maioria vive no Cuando Cubango. “A província oferece recursos faunísticos florestais e hídricos invejáveis, então o San vê-se obrigado a residir maioritariamente nesta província”, justifica Samba.
Daí, continua, a “vontade, missão e intenção” da ONG de “investir toda a força no Cuando Cubango, porque é onde está o maior número, visando a promoção e proteção destas minorias étnicas”.
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