Partidos do Espaço de Concertação Democrática da Guiné-Bissau rejeitam envio de uma força de apoio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e responsabilizam autoridades pela instabilidade.
Partidos do Espaço de Concertação Democrática da Guiné-Bissau rejeitam envio de uma força de apoio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e responsabilizam autoridades pela instabilidade.
A posição foi transmitida à imprensa na sede do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), pelo deputado Armando Mango, da Assembleia do Povo – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB, partido cujo líder é o chefe do Executivo), acompanhado, entre outros dirigentes partidários, de Domingos Simões Pereira, candidato presidencial derrotado pelo atual chefe de Estado.
Os partidos do Espaço de Concertação Democrática, que integra a maior parte dos deputados do Parlamento, manifestam a sua “total oposição e rejeição à vinda de qualquer força estrangeira para a Guiné-Bissau para defender um regime ditatorial”, acusando o atual regime de alegados “vínculos ao narcotráfico e crime organizado e que decidiu vender os recursos naturais da Guiné-Bissau”.
No comunicado lido à imprensa, os partidos lembram às “autoridades ilegítimas, responsáveis pela retirada da Ecomib, que o envio de forças estrangeiras para o país, mormente da CEDEAO, carece de autorização da Assembleia Nacional Popular e constitui um sinal de desrespeito e descrédito” pelas Forças Armadas guineenses.