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Exércitos europeus ponderam abandonar missão no Mali devido à deterioração das relações com a junta militar

Países ocidentais estão a reavaliar a sua missão no Mali devido à deterioração das relações com a junta militar. Líderes africanos e europeus vão encontrar-se durante a semana para conversações.

O Presidente francês Emmanuel Macron reuniu-se com os aliados europeus na quarta-feira (16.02) para discutir o envolvimento militar do seu país no Mali. Funcionários do Governo francês dizem que Macron fará uma declaração definitiva sobre o assunto “pouco depois” da reunião.

Uma retirada francesa do Mali, que está a ser considerada há meses, significaria o fim da força “Takuba”, orientada pela França e de que também fazem parte tropas checas e estónias. A retirada aumentaria a incerteza sobre o futuro das missões das Nações Unidas e da União Europeia (UE) no Sahel. No entanto, a França assegurou que irá coordenar o processo com a ONU e a UE no Mali e que continuará envolvida em ambas as missões.

Macron deverá anunciar que as tropas francesas, posicionadas no Mali desde 2013, serão destacadas para outros pontos da região. Por exemplo, para o Níger, que, juntamente com o Burkina Faso, tem sido alvo de ataques islamistas lançados a partir do Mali.

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