O Congresso hondurenho inaugurou na sexta-feira (21) seus trabalhos legislativos 2022-2026 com a eleição de um diretório provisório em meio a golpes, gritos e empurrões desencadeados pela rebelião de um grupo de deputados do partido da presidente eleita, Xiomara Castro.
A briga começou depois que o ministro do Interior, Leonel Ayala, abriu a sessão e 20 deputados do partido Partido Liberdade e Refundação (Libre, esquerda) indicaram Jorge Cálix como presidente provisório, violando um pacto com o partido aliado.
Ayala chamou Cálix, um dos dissidentes, até o conselho de administração e o empossou. Em meio a gritos de “traidores” e “Xiomara”, sete deputados leais a Castro subiram para atacar Cálix e o obrigaram a fugir.
O deputado do Libre Rasel Tomé denunciou que Ayala, que pertence ao governista Partido Nacional (PN, direita), “deu a palavra ilegalmente” ao grupo de dissidentes que “traiu o mandato que o povo deu a Xiomara Castro” nas últimas eleições.