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Cerca de 1.000 pessoas ficaram feridas e dezenas morreram em protestos e motins no Cazaquistão

A Organização do Tratado de Segurança Coletiva (CSTO), uma aliança militar de seis antigas repúblicas soviéticas, enviou um “contingente de manutenção da paz” ao Cazaquistão a pedido das autoridades do país.

Em conformidade com a decisão do Conselho de Segurança Coletiva, adotada a 06 de janeiro, foi enviado ao Cazaquistão um contingente de manutenção da paz por um período de tempo limitado (…) a fim de estabilizar e normalizar a situação” na nação da Ásia Central, lê-se no comunicado.

Este anúncio acontece poucas horas depois de as autoridades informarem que mais de 1.000 pessoas terem sido feridas nos protestos e motins, 400 delas hospitalizadas, dezenas de manifestantes terem sido mortos pelas forças de segurança e de pelo menos oito forças de segurança morrerem.

Rússia, Bielorrússia, Arménia, Quirguizistão e Tajiquistão enviaram militares.

De acordo com a CSTO, a principal missão destas forças será “a proteção de alvos estatais e militares importantes, o apoio aos oficiais da lei cazaques para estabilizar a situação e facilitar o seu regresso ao quadro da legalidade”.

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A aliança observou que a Rússia enviou unidades da força de aterragem aérea para o Cazaquistão como parte desta missão. O Presidente do Cazaquistão, Kasim-Yomart Tokayev, apelou na quarta-feira à noite à CSTO para ajudar a pôr fim à agitação em massa, que descreveu como uma “ameaça terrorista”, e a aliança respondeu imediatamente de forma afirmativa.

O Presidente disse que “gangues terroristas” se tinham revoltado em várias cidades do Cazaquistão, particularmente em Almaty, a maior cidade do país, onde os manifestantes entraram em vários edifícios governamentais, incluindo o gabinete do presidente da câmara, a residência do Presidente e o aeroporto.

As manifestações foram desencadeadas a 02 de janeiro, em resposta ao aumento do preço do gás liquefeito, o principal combustível automóvel utilizado nesta nação da Ásia Central.