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Ativistas denunciaram detenções de figuras da sociedade civil desde o golpe militar no Sudão

A missão das Nações Unidas no Sudão diz-se “indignada” com a detenção de Amira Ozman. Ativistas denunciam campanha de detenções de figuras da sociedade civil e pró-democracia desde o golpe militar de outubro.

A missão das Nações Unidas no Sudão condenou no domingo (23) a detenção de uma destacada ativista dos direitos das mulheres no Sudão, onde têm ocorrido múltiplas detenções de opositores ao golpe militar de 25 de outubro, liderado pelo General Abdel Fattah al-Burhan.

A Missão Integrada de Assistência à Transição da ONU no Sudão (UNITAMS) diz estar “indignada com a detenção da ativista dos direitos da mulher Amira Ozman ontem [sábado] à noite”, numa mensagem publicada nas suas redes sociais.

Amira Ozman é presidente da iniciativa “La Lqhr Alnsa” (Não à Opressão das Mulheres), que também denunciou nas suas redes sociais a prisão da ativista durante uma rusga das forças de segurança à meia-noite de sábado na sua casa, num subúrbio de Cartum.

A participação das mulheres nas instituições do poder e no processo de transição democrática iniciado no Sudão em 2019, após a queda do ditador Omar al-Bashir, tem sido, juntamente com a dos jovens, um dos compromissos dos atores neste processo e uma exigência recorrente da comunidade internacional.

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