Angola poderá perder cinco milhões de vacinas contra a covid-19, que vão expirar até março próximo, enquanto mais de oito milhões de pessoas não fizeram ainda a segunda dose do imunizante, informou hoje o Governo.
A informação foi avançada pelo coordenador da Comissão Interministerial de Combate e Prevenção contra a Covid-19, Francisco Furtado, quando atualizava o decreto presidencial do estado de calamidade pública sobre a pandemia.
O também ministro de Estado e chefe da Casa Militar dos Presidente da República salientou que, por outro lado, o país está “num momento crítico”, porque algumas vacinas começam a aproximar-se do fim do prazo de validade. Entre as vacinas que vão perder validade, Francisco Furtado destacou a AstraZeneca, no dia 30 deste mês.
O governante angolano salientou que o processo de vacinação prosseguiu em todo o país com regularidade, todavia, mantém-se ainda distante da meta de vacinação dos 60% da população alvo, “para a sustentada imunidade de grupo que se pretende”.