Os Estados-membros da NATO admitiram na terça-feira aplicar novas sanções económicas contra a Rússia no caso de um eventual ataque à Ucrânia, após Moscovo ter voltado a concentrar tropas na fronteira comum, pela segunda vez no corrente ano.
Neste primeiro dia, os países da NATO abordaram o aumento da concentração militar russa junto à Ucrânia e debateram possíveis consequências.
Stoltenberg admitiu que a NATO não pode decretar sanções, mas sublinhou a sua vocação para “tomar decisões, consultar e coordenar esforços”.
Dessa forma, prosseguiu, “também as sanções económicas e as reações políticas estão incluídas no que debatemos hoje, também com os Estados Unidos. Representamos 50% do PIB mundial e, obviamente, é importante quando os aliados da NATO também debatem a aplicação de sanções económicas contra o comportamento da Rússia”, indicou.
O chefe da Aliança militar ocidental também recordou que foram adotadas medidas políticas e que a NATO suspendeu a “cooperação prática” com a Rússia, para além de ter reforçado a preparação das suas forças, a presença de tropas no flanco leste, a vigilância aérea ou a presença naval.